Crítica | Busca Implacável 3

Busca Implacável 3

Quando lançado em 2008, Busca Implacável foi um dos principais filmes de ação por seguir um ritmo eletrizante e trazer Liam Neeson, ator oscarizado e conhecido por seus trabalhos dramáticos no papel principal. Seu carisma inegável fez do ex-agente Bryan Mills um personagem fácil de ser querido. Um único filme bastava por ser uma trama fechada e sem continuidade. Mas, um segundo filme foi lançado em 2012, que trasformou Mills em meme na internet.

Se não bastassem dois filmes, um terceiro chega aos cinemas com objetivo de ser o desfecho da saga de Bryan Mills. Bem, um desfecho bem melancólico porque se trata do filme mais fraco e menos pretensioso da franquia.

A trama começa com Bryan Mills (Neeson) seguindo uma vida tranquila e como sempre sendo um pai zeloso com Kim (Maggie Grace). Quando tudo parecia ficar bem, inclusive um possível retorno com a ex-esposa Lenore (Famke Janssen), ela a encontra morta em sua cama (isso não é spoiler, está no trailer!) e se torna o principal alvo da polícia. Mills precisa provar sua inocência e contará com a ajuda da filha para descobrir os responsáveis pelo assassinato de Lenore.

Diferente dos primeiros filmes quando acompanhamos Mills sempre metódico e mostrando todas as suas habilidades como um ex-agente, aqui o personagem se encontra desprotegido, desconfortável, porque agora ele está sendo perseguido. A ideia até seria boa, se não fosse a forçação de barra em transformar Mills no personagem Richard Kimble (Harrison Ford) de O Fugitivo (1993).

Além do mais, a trama é muito previsível e fica claro logo no início das investigações quem é o verdadeiro culpado pela morte de Lenore. Haja vista, o responsável pela investifação, personagem de Forest Whitaker, já percebe claramente que Mills não é o culpado, mas mesmo assim investe na perseguição. Tudo isso, apenas para acompanharmos boas sequências de ação. Engraçado, o longa mais fraco da franquia tem as melhores sequências de ação.

Como tudo aqui é diferente e estranho, o ponto alto do longa é a ótima trilha sonora, que investe no tom dramático da fita.

Busca Implacável 3 encerra de maneira decepcionante a trajetória de Bryan Mills. Um filme burocrático e sem a mesma vitalidade de outrora.

  • Regular
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Resumo

Busca Implacável 3 encerra de maneira decepcionante a trajetória de Bryan Mills. Um filme burocrático e sem a mesma vitalidade de outrora.