Crítica | Minions

Os carismáticos Minions roubaram a cena nas duas animações de Meu Malvado Favorito. Agora eles protagonizam seu próprio filme, que conta sua origem antes de conhecerem Gru. Diferente de Os Pinguins de Madagascar, em que foi apresentado uma história de origem com uma motivação interessante, Minions apenas aposta na diversão dos pequeninos seres. Muito pouco para uma animação que poderia render bem mais.

Os primeiros dez minutos de filme são animadores. A abertura faz um paralelo entre a História da humanidade com a chegada dos pequeninos. Desde os primórdios, os Minions buscavam um vilão para servir. Contudo, eventuais imprevistos aconteciam e eles nunca conseguiam ficar por muito tempo com um chefe. Anos mais tarde, na década de 60, os Minions chegam à Nova York e participam de uma convenção de vilões com a presença da excêntrica Scarlet Overkill, que logo os adotam.

Visualmente, a animação agrada pela recriação dos cenários históricos. Porém, toda a criatividade ficou para a sequência inicial, o único momento que possa se classificar como incrível na animação. O roteiro de Brian Lynch é bastante preguiçoso e não soube trabalhar o embate entre os Minions e Scarlet, algo que sobra em Meu Malvado Favorito com o vilão Gru. Ficou claro que a única motivação do longa estava em apostar no carisma de Kevin, Stuart e Bob.

Os três rendem divertidas cenas, mas logo as piadas se tornam cansativas. O longa ainda abusa de reviravoltas entre os personagens com resultados mirabolantes, tudo para agradar a criançada.

Entre os poucos destaques está a dublagem nacional da atriz Adriana Esteves como Scarlet Overkill, em um excelente trabalho diferente de outros globais que exageram no tom.

Com a chegada das férias, Minions é o filme ideal para reunir a garotada. O entretenimento ficou apenas para as crianças. Faltou para os adultos.

  • Bom
3

Resumo

Com a chegada das férias, Minions é o filme ideal para reunir a garotada. O entretenimento ficou apenas para as crianças. Faltou para os adultos.